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FOCO NO MERCADO DE TRABALHO

Estratégias para o desenvolvimento de vacinas

Ana Carolina Terra Mercadante

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Fonte: Shutterstock.

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sem medo de errar

Para acalmar o seu estagiário, você deve lembrá-lo de que as vacinas contra a gripe são formuladas com as versões inativadas dos vírus influenza. Esta estratégia vacinal utiliza micro-organismos mortos/inativados por processos químicos, como formaldeído e beta-propiolactona, ou físicos, como a radiação ultravioleta. Trata-se de um método seguro, cujas vacinas podem ser aplicadas inclusive em indivíduos imunossuprimidos. A provável causa das reações apresentadas por ele é a inflamação estimulada pela vacina, extremamente importante para a geração de uma imunidade protetora.

Avançando na prática

A segurança das vacinas!

Imagine você já formado e trabalhando no posto de saúde de sua cidade. Ao chegar no seu local de trabalho, você se depara com uma colega enfermeira tentando convencer um idoso de que ele não poderia receber a vacina contra a febre amarela, pois a recomendação era para aplicar apenas em indivíduos jovens e imunocompetentes. Muito irritado, o senhor insistia em receber a vacina, pois era um direito dele. Foi aí que sua colega pediu para você auxiliá-la a explicar ao senhor o motivo de ele não poder ser vacinado. Como você explicaria a ele sobre os riscos de tomar tal vacina?

Para convencer o senhor, você deve explicá-lo que nem todas as vacinas são iguais. Especificamente, a vacina contra a febre amarela é formada com uma versão enfraquecida do vírus que causa a febre amarela. Essa versão ainda é capaz de se replicar nas células do indivíduo vacinado sem, no entanto, provocar a doença. O problema é a possibilidade de reversão do vírus enfraquecido para a sua forma infecciosa original, um perigo maior para indivíduos que apresentam um sistema imunológico mais debilitado, como os idosos.

Bons estudos!

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